Río Grande del Sur

Río Grande del Sur (en portugués, Rio Grande do Sul) es uno de los veintiséis estados que, junto con el distrito federal, forman la República Federativa del Brasil. Su capital es Puerto Alegre.
Está ubicado en el extremo meridional de la región Sur del país. Limita al oeste y norte con el río Uruguay, que lo separa de la República Argentina y del estado de Santa Catarina (respectivamente); al este con el océano Atlántico; y al sur con la República del Uruguay, hasta el trifinio de la Isla Brasileña, donde comienza su frontera con Argentina. Con 281 737 km², es el noveno estado más extenso —por detrás de Amazonas, Pará, Mato Grosso, Minas Generales, Bahía, Mato Grosso del Sur, Goiás y Marañón— y con 11 228 000 habs. en 2014, siendo el quinto más poblado, por detrás de San Pablo, Minas Generales, Río de Janeiro y Bahía.

Río Grande del Sur es también el quinto estado con mayor IDH en Brasil.
Río Grande del Sur se diferencia de los otros estados brasileños en casi todos los aspectos, especialmente culturales y climáticos, teniendo en cuenta la influencia española, alemana e italiana sobre el estado y el clima templado.

Las ciudades más importantes del Estado son: Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Canoas, Río Grande, Santa Maria, Novo Hamburgo y Passo Fundo. El relieve está constituido por una extensa planicie, dominada al norte por un altiplano. Tiene una superficie de 282.062 km², que en términos de extensión es similar a Ecuador.

La hidrografía de Río Grande del Sur puede ser clasificada en tres grandes regiones: La cuenca del río Uruguay, que tiene como afluente principal al río Uruguay; la Cuenca del Guaíba (donde los afluentes desembocan en el río Guaíba); y la Cuenca del Litoral (cuyas aguas desembocan en la Laguna de los Patos, en la Laguna Merín o simplemente en el océano Atlántico). Entre sus principales ríos se hallan el: Uruguay, Taquarí, Ijuí, Yacuy, Ibicuy, Pelotas, Camacuã y el río dos Sinos.

Por su latitud, Río Grande del Sur es la región brasileña que presenta los valores térmicos más bajos de todo el país, siendo la única zona que percibe un clima templado. Se destacan São José dos Ausentes y Bom Jesus como las ciudades donde se registran las menores temperaturas de todo el Brasil, pudiendo hasta pasar los -8 °C.

Aunque buena parte del estado se encuentra dentro de la zona templada del sur, el clima es predominantemente subtropical húmedo (Cfa, según la clasificación del clima de Köppen). El clima es subtropical altiplano (CFB) en las zonas más altas.

Hay cuatro estaciones relativamente bien marcadas y las precipitaciones están bien distribuidas durante todo el año, pero las sequías ocasionales pueden ocurrir. Los meses de invierno, de junio a septiembre, se caracterizan por las fuertes lluvias y por un viento frío hacia el suroeste, llamado Minuano, que a veces logra bajar la temperatura a bajo cero °C, especialmente en los municipios de montaña, donde pueden ocurrir nevadas.

La temperatura más baja registrada en el estado fue de -9.8 °C (14 °F) en Bom Jesus, el 1 de agosto de 1955. En el verano, la temperatura sube a 37 °C (99 °F), y las lesiones o problemas de salud relacionados con el calor no son raros.


Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localizado na Região Sul, possui como limites o estado de Santa Catarina ao norte, o oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul e a Argentina a oeste. Sua capital é o município de Porto Alegre. As cidades mais populosas são: Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas e Santa Maria. O relevo é constituído por uma extensa baixada, dominada ao norte por um planalto. Antas, Uruguai, Taquari, Ijuí, Jacuí, Ibicuí, Pelotas e Camaquã são os rios principais O clima é subtropical e a economia do Estado se baseia na agricultura (soja, trigo, arroz e milho), na pecuária e na indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química).


Em 1627, jesuítas espanhóis criaram missões jesuíticas próximas ao rio Uruguai, mas foram expulsos pelos portugueses em 1680, quando a Coroa Portuguesa resolveu assumir seu domínio, fundando a Colônia do Sacramento. Os jesuítas espanhóis estabeleceram, em 1682, os Sete Povos das Missões. A primeira redução jesuítica dos Sete Povos foi São Francisco de Borja (atual cidade de São Borja), fundada em outubro de 1682. Os portugueses chegaram em 1737 com uma expedição militar de José da Silva Paes, iniciando com o Forte Jesus Maria e José a cidade do Rio Grande, primeira cidade do atual Estado do Rio Grande do Sul, quando tomou posse da lagoa Mirim, impedindo a partir de então a entrada dos invasores da Coroa Espanhola. A partir de 1740 há uma organização para a vinda de colonizadores açorianos (território insular de Portugal) para o a região. Em 1742, os colonizadores fundaram a vila de Porto dos Casais, depois chamada Porto Alegre. A região sob controle da Coroa Portuguesa em 1760, sob a administração do Rio de Janeiro, na terra recuperada do domínio espanhol e já ocupada de fato por colonizadores portugueses. Porém as lutas pela posse das terras, entre portugueses e espanhóis continuaram, e somente tiveram fim em 1801, quando os próprios gaúchos dominaram os Sete Povos, incorporando-os ao seu território.


É criada em 19 de setembro de 1807 a Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul. A nova capitania, que tinha estatuto de capitania-geral com capital na cidade do Rio Grande, abrangia um território de limites pouco precisos, em terras antes sob domínio espanhol e já ocupada de facto por gaúchos , militares e, no final do século XVIII, por colonos portugueses, sobretudo açorianos, que lá receberam glebas de terra e sesmarias. O primeiro capitão-general da capitania foi Diogo de Sousa. Em 28 de fevereiro de 1821 torna-se a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, que viria a se tornar o atual Estado do Rio Grande do Sul, após a Proclamação da República do Brasil.

Grupos de imigrantes italianos e alemães começaram a chegar a partir de 1824. A sociedade estancieira passou então a coexistir com a pequena propriedade agrícola, diversificando a produção. Durante o século XIX, o Rio Grande do Sul foi palco de revoltas federalistas, como a Guerra dos Farrapos (1835-45), e participou da luta contra Rosas (1852) e da Guerra do Paraguai (1864-70). As disputas políticas locais foram acirradas no início da República e só no governo de Getúlio Vargas (1928) o Estado foi pacificado.



É o estado mais meridional (ao sul) da federação, conta com o quarto maior PIB - superado apenas por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o quinto mais populoso e com o sexto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais elevado do país. O estado possui papel marcante na história do Brasil, tendo sido palco da Guerra dos Farrapos, a mais longa guerra civil do país. Sua população é em grande parte formada por descendentes de portugueses, alemães, italianos, africanos e indígenas. Em pequena parte por espanhóis, poloneses e franceses, dentre outros imigrantes.


Em certos locais do estado, como a Serra Gaúcha e a região rural da metade sul, ainda é possível ouvir dialetos da língua italiana (talian) e do alemão (Hunsrückisch, Plattdeutsch). Esse estado brasileiro originalmente teve sua economia baseada na pecuária bovina que se instalou no Sul do Brasil durante o século XVII com as missões jesuíticas na América, e posteriormente expandiu-se aos setores comercial e industrial, especialmente na metade norte do Estado. O Rio Grande do Sul foi apontado em 2014 pelo The New York Times como o "lugar com mais traços europeus do Brasil". Embora o estado esteja em situação de decadência econômica acentuada, é onde há o maior número de idosos e a segunda maior expectativa de vida e onde os trabalhadores são mais bem remunerados, tendo uma das menores taxas de analfabetismo, violência, e mortalidade infantil do país. Mesmo com bons indicadores sociais, o Rio Grande do Sul sofre com a disparidade econômica entre a metade norte (considerada rica e industrial) e a metade sul (considerada pobre e agrária).







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